quarta-feira, 3 de junho de 2009

Buenos Aires (2º dia)

No segundo dia, a Leila estava um pouco melhor da gripe. Então saímos após o meio dia com destino ao Zoológico da cidade. Andamos um monte e também nos divertíamos muito, pois estávamos a pé em Buenos Aires, que compensou tudo. Tivemos uma notícia chata, pois o local estava fechado por causa da chuva e frio que fez naquele dia. A partida daí, andamos sem destino mesmo e acabamos achando o bonito passeio público da cidade. Ficamos um bom tempo lá, até encontramos um pessoal de uma banda argentina (não me lembro o nome), que sempre vem para Curitiba se apresentar no nosso Festival de Música.
Ao sairmos, fomos tomar algo quente (pois estava chovendo e quase 0º grau), em uma lanchonete. Um lugar muito agradável e que ainda por cima, estava tocando no rádio, músicas de uma emissora idêntica a Ouro Verde de Curitiba, estilo bem light que nós três gostamos.
Pedimos chocolate quente apenas e o garçom trouxe antes bolachas e suco de laranja. Perguntei para o garçom se ele não tinha errado o pedido e ele me falou que ambos eram acompanhamentos de qualquer lanche na argentina, lógico que na faixa.
Voltamos para a estação de metrô e fomos para o centro da cidade. Primeiro passamos pela Plaza 25 de Mayo, no coração de Buenos Aires, local onde acontecem os famosos “panelaços”. Em frente fica a Casa Rosada, que aos sábados fica aberta para visitação e lá fomos nós ver as exposições que tinham no local. Duas horas depois, fomos a pé para o lugar mais bonito da cidade, o Porto Madero.
O Porto Madero é um bairro com imponentes prédios, misturados com galpões antigos e restaurados (que abrigavam restaurantes caros ou coisas relacionadas à cultura), beirando o Rio da Plata.

Em seguida, decidimos abortar a “missão” de andar em um trem turístico que passava somente nos principais pontos turísticos do centro (só meia hora de viagem entre ida e volta), porque a Leila estava bastante gripada. Ela dizia que estava bem, mas eu sabia que ela não estava, entretanto não falei nada para ela - logicamente estava muito preocupado com a saúde dela, pois me imaginei na pele dela, estando feliz por estar em Buenos Aires, mas não aproveitando tudo que poderia, pois estava se recuperando de uma gripe, sobre chuva e muito frio.
Quase à noite, voltamos para o hotel e enquanto ela tomava banho bem quente, fui em um farmácia comprar anti-gripais para eu, minha mãe e a Leila. Durante quatro horas, dormimos em um quarto quente e aconchegante, enquanto o remédio fazia o trabalho dele. E não é que quando chegou a hora de levantarmos para ir para o Tango, até a Leila já estava bem!

Fiquei muito feliz com isso, em seguida, fomos a "La Ventana", uma casa de Tango, no bairro Palermo. Comprar ingresso de tango no hotel é mais barato do que comprar com o agente de viagens aqui no Brasil e ainda dá direito a van te buscar no hotel e mais um lanche no local do show! Economizamos uns 30 dólares cada.
O show de tango foi um dos momentos mais lindos da nossa viagem. Confesso que isso estava em 2º ou 3º plano para mim, pois no começo me deu dó gastar 75 dólares pela entrada – e eu ia pagar a da minha mãe também.
Mas só quem vivenciou um show de tango tem noção do espetáculo que é aquilo. Foi muito 10!!!.

0 comentários:

Postar um comentário