domingo, 20 de setembro de 2009

Belo Horizonte e Ouro Preto

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No dia 17 de setembro embarcamos para Belo Horizonte, onde a Leila e sua mãe (Francilene) iam visitar alguns parentes e eu para variar fui junto, para curtir o passeio, já que gostei muito da cidade, quando estive lá em 2008.
Fomos pela empresa aérea Azul e gostamos muito do atendimento de bordo, pois os comissários e próprio piloto são extremamente simpáticos e o serviço de atendimento é infinitivamente superior a qualquer outra empresa do ramo.
O voo foi rápido, saindo de Curitiba para Campinas, no aeroporto de Viracopos, que durou cerca de 50 minutos. Após ser feita a conexão, mais uma hora voando, para finalmente chegarmos no aeroporto de Confins - que fica à 1 hora de Belo Horizonte.
Tivemos que pegar um ônibus até a rodoviária da capital mineira, onde o irmão da Francilene, Antônio, nos esperava. Depois, novamente embarcamos em outro ônibus, mas agora para irmos na casa da prima da Francilene, Edith, localizada em um bairro bem longe do centro de Belô. Somente à noite, após enfrentar um trânsito caótico é que chegamos na casa.
No dia seguinte, eu a Leila fomos para Ouro Preto, cerca de duas horas de Belo Horizonte. Saímos de metrô para o centro, onde fica a rodoviária da capital mineira.
As linhas de ônibus para o nosso próximo roteiro disponibilizam veículos de hora em hora, tanto que chegamos na rodoviária e já embarcamos para Ouro Preto.
A viagem foi bem legal, pois a serra mineira é muito bonita, e conforme iamos chegando em nosso destino, as casas passavam a ser cada vez mais antigas e históricas.
Já em Ouro Preto começamos o caminho por uma grande ladeira, quase ingrime, um pouco a frente da rodoviária local. Na sequência andamos pelas principais ruas da cidade, usadas até o século XVIII pela família real brasileira como caminho de Petrópolis e Rio de Janeiro para Ouro Preto. Atualmente, apesar de estreitas, essas ruas tem tráfego normal de veículos.
A nossa primeira parada foi na Casa dos Contos, que no século XVIII serviu como casa da Capitania de Minas e também de presídio. Ao ler em um folheto com a história da casa, soubemos que embaixo do casarão, tinha uma senzala, em que os escravos eram muito mal-tratados pelos seus "senhores". É história? É! Mas uma história que com certeza, ainda revolta e envergonha o país.
No local há muitas exposições, tanto permanentes - sobre livros a Atas assinadas por Dom Pedro II, objetos usados na época pela família real e tradicionais famílias da região e a linda história das moedas do Brasil, desde os tempos dos Réis até o Real, inclusive como elas eram feitas - como as temporárias, com a exposição "Cem Monalisas".
Tudo muito dez!!!
Como o tempo era corrido, fomos rápido para o centro da cidade, onde conhecemos a praça Tiradentes, onde está a estátua do grande inconfidente mineiro. Na frente, localiza-se o Museu da Inconfidência.
Fizemos muitas fotos de casarões e outros pontos turísticos da cidade, e por fim, fomos até uma feirinha de artesanato localizada em frente à Igreja São Francisco de Assis.
Claro, que fizemos fotos das inúmeras igrejas barrocas e também conversamos com o Tião do "Cocão", que tem quase cem anos, completamente lúcido. O simpático senhor é o habitante vivo mais antigo da cidade, e também uma enciclopédia viva da cidade, tanto que ele tem inúmeras homenagens e chegou a ser entrevistado no programa do Jô.
Até hoje ele trabalha vendendo doces para os turistas, e com este trabalho, criou os filhos e construiu sua casa.
No final da tarde voltamos para Belo Horizonte, onde fui na Confraria do Atlético Paranaense em Belo Horizonte, levar uma camisa atleticana - presente de um amigo para um conhecido dele que frequenta o local.
Não vou entrar em detalhes, mas não foi um simples pedido de um amigo, mas praticamente um imposição dele, mesmo sabendo do nosso curto tempo.
Mas tudo bem, nada que estragasse o passeio, já que o pessoal da Confraria, localizada no bairro Serra, é extremamente simpático.
Na volta, uma aventura, pois para chegar onde estavamos hospedados, tivemos que encarar mais de uma hora de ônibus. Como os ônibus em Belo Horizonte andam, andam, andam e nunca chegam no destino.
Duas horas depois e perdidos, pegamos um taxi, no qual o motorista nos levou para outro lugar, com certeza para ganhar mais $$$, mas passado mais este problema, chegamos aonde estavamos hospedados.
No dia seguinte, era a nossa volta. Depois de nos despedirmos dos famíliares da mãe da Leila, encaramos uma hora de ônibus até a rodoviária, para lá pegarmos outro ônibus, que ia para o aeroporto - a viagem também durou uma hora.
Já no aeroporto, foi só esperar o horário do embarque para Campinas. O voo atrasou, mas nada que causasse algum estresse, já que o pessoal da Azul já estava preparado para remanejamento dos voos, na cidade campineira. E para Curitiba, saiu tudo dentro dos conformes, e assim terminamos mais uma aventura, que deixou saudades!.